Sandro Stéfano

Estância, cidade localizada a poucos 66 km da capital, Aracaju, é considerada a Capital Nacional do Barco de Fogo, Berço da Imprensa Sergipana, cidade cultural e musical. O centro histórico, que resiste ao tempo, proporciona aos visitantes sobrados cobertos por azulejos portugueses, além de uma vila operária e o fabrico dos tradicionais fogos de artifícios, principalmente, o sergipaníssimo barco de fogo. O município ganhou esse nome ainda em tempo de povoamento, no século XVII, quando os seus primeiros colonizadores, notadamente, o mexicano Pedro Homem da Costa, por conta da quantidade de propriedade de criação de gado e dos estancieiros. A sede municipal não fica na zona litorânea, mas localiza-se às margens da BR 101, no território Sul de Sergipe, com uma população estimada em 69.184 habitantes (Dados IBGE 2019) seu primeiro povoamento data de 1621. Seus primeiros passos econômicos seguiram em direção ao cultivo da cana de açúcar e à criação de gado, devido, ao fator geográfico de estar entre cortada pelos rios Piauí e Piauitinga, facilitando sobremaneira as duas atividades. A sede municipal já possui catalogada mais de 46 casarões coloniais, alguns deles no entorno do denominado Paço Municipal. Mas a constante reutilização para lojas comerciais e a ação do tempo, sem restauro, têm descaracterizado o patrimônio histórico da cidade. Entretanto, ainda se constitui num bom destino a ser visto da arquitetura colonial em Sergipe.

Informações : Secretaria da Cultura e Turismo Fone: (79) 3522-0131


O município de Estância está localizado no território sul sergipano com sede a poucos 66km da capital. Para se chegar até lá, há duas opções: partindo pela BR 235 e seguindo pela 101, ou pela região litorânea, percorrendo as praias do litoral aracajuano, passando pela zona de expansão da capital denominada de Mosqueiro, pela ponte Joel Silveira, adentrando o município de Itaporanga D’Ájuda, e chegando  à  zona de praia estanciana.

As praias estancianas ficam a pouco mais de 20km distantes  da sede nos loteamentos Abaís e Saco, que nomeiam as praias locais. A região entrecortada por rios e dunas promovem paisagens de belezas e que, a partir dos anos 80, passou a despertar o olhar da especulação imobiliário e do turismo para a região. Recentemente a ocupação irregular tem provocando uma forte erosão das zonas de praias.