Eco Privillege

Pacatuba resguarda na biodiversidade um pouco do paraíso natural em Sergipe, em área de proteção ambiental. Considerado um dos principais exemplos de conservação da natureza, por manter ainda intacta uma extensa região de rara biodiversidade, o município de Pacatuba, localizado no litoral Norte de Sergipe, no território do Baixo São Francisco, a 116 km de Aracaju, guarda surpresas para quem aprecia um bom programa voltado ao turismo ecológico. A população estimada do município é de 14.428 habitantes (Dados IBGE 2019), Pacatuba vem sendo preparado para ter uma ocupação ordenada, que respeite o desenvolvimento humano aliado à natureza, fazendo da região um santuário onde a convivência não seja predatória, garantindo um turismo sustentável, de baixo impacto e com clara visão ecológica. Com área territorial de 540km², entre a foz do rio São Francisco e a Reserva Biológica de Santa Isabel, com cerca de 50 km de litoral, o município detém a maior reserva de água do Estado reunindo em seu território pântanos, manguezais, remanescentes de Mata Atlântica, dunas, mar e uma fauna muito rica. Um exemplar único em todo o Nordeste, com a presença de ecossistemas bem preservados que garantem uma biodiversidade inigualável. O nome Pacatuba é uma homenagem ao cacique dos índios Tupinambás, primeiros habitantes da região e que a dominaram até 1590, quando tropas portuguesas comandadas por Cristóvão de Barros, primeiro governador provincial de Sergipe, a invadiu. No entanto, antes da dominação portuguesa, os Tupinambás mantiveram por longo tempo um comércio regular com os franceses que aportavam nas praias locais em busca de pau Brasil. Em 1835, a região passou a ser denominada Freguesia de São Félix de Pacatuba e, finalmente, em 1864, foi elevada à categoria de cidade, tendo como principal atividade econômica o plantio de cana de açúcar. Atualmente o município tem sua economia baseada na plantação de coco, na agricultura, na pesca e na extração de petróleo. Hoje, Pacatuba também tem destaque na produção de artesanato, com ênfase para as bolsas de fibra de taboa, encontrada abundantemente na região.

Informações: Prefeitura Municipal de Pacatuba - Praça Nossa Senhora de Lourdes, s/n

Fone/Fax: (79) 3343-1613  E-mail: prefeitura_pacatuba@hotmail.com


Manguezais

Foto por: Divulgação

Na conjugação da natureza, o Pantanal Nordestino convive em harmonia com outras formas de vida como os belos manguezais povoados por bandos de garças, que em revoada ocupam os ninhais construídos entre os galhos retorcidos da vegetação típica. Um verdadeiro berçário de vida marinha, banhado por águas límpidas, totalmente preservado, guardando surpresas de emocionar o turista voltado aos programas ecológicos. Vale a pena experimentar as saborosas ostras cultivadas pelos ribeirinhos e que podem ser degustadas sem nenhum risco, pois não há qualquer tipo de poluição nas águas.

Mata Atlântica

Foto por: Divulgação

O passeio não para por aí. É chegada a hora de conhecer as extensas áreas de reminiscências de Mata Atlântica, que guardam espécies raras de árvores e de vegetação que há muito deixaram de existir, mas que estão presentes na região. No local, vale contemplar o canto das mais variadas espécies de pássaros que ali encontram a tranqüilidade e a garantia da sobrevivência.

Pantanal Nordestino

Foto por: Setur

Estudos na área indicam que a faixa de preservação ambiental é bem parecida com a encontrada na região Centro-Oeste do Brasil, por isso o nome de Pantanal Nordestino. Apesar de estar em uma reserva ambiental, são reveladas paisagens extremamente belas e intocadas, onde a fauna e flora ainda não sofreram interferência do desenvolvimento. Com vegetação exuberante, o pantanal atinge sua plenitude nos meses de cheia, a partir de junho, atraindo para perto das margens animais que o visitante desavisado não imaginaria existir. São bandos de macacos de várias espécies, dentre elas o Guigó (em extinção), lontras, capivaras e jacarés de papo amarelo, além do grande número de aves, somando mais de 105 espécies, plantas aquáticas raras e, também, bromélias, mandacarus, mangabeiras e cajueiros.

Ponta dos Mangues

Foto por: César Oliveira

Diante de tanta diversidade, bem junto ao Pantanal Nordestino, como um limite natural, estão dunas de areia fina que, com a luz do sol, adquirem uma coloração dourada, caminho natural para belas praias e croas formadas pelo encontro dos rios da região com o oceano. São praias de rara beleza, excelentes para a prática de esportes náuticos e contemplação da natureza. Exemplo maior é Ponta dos Mangues, considerada uma das mais belas praias do Nordeste. Ainda intocada, Ponta dos Mangues é um exemplo do pouquinho do paraíso sergipano.