Fabio Jaciuk

Do barro cru retirada do solo sergipano, artesãos da cidade ribeirinha de Santana do São Francisco mantêm o oficio de moldar vagarosamente a matéria-prima até transformar o bruto em sensíveis obras de arte. Santana do São Francisco, a cerca de 121 km da capital, Aracaju, cidade localizada no território do Baixo São Francisco, outrora chamada de Carrapicho, diuturnamente mantém vivas as tradições da confecção do artesanato e dos utensílios em barro. De uma pequena população de mais de 7.780pessoas (Estimativa IBGE 2019). A Associação de Artesãos do município estima que 70% dos moradores trabalham na cadeia produtiva do artesanato, desde a retirada do barro, o transporte, o fabrico, a queima, a pintura e a comercialização. Éessa uma de suas vocações turísticas, que gira a economia local e mantém viva as tradições. Em cada esquina são diversas as variedades de utensílios e de esculturas, expostas nas calçadas das casas, secando ao sol.Em cada fabriqueta ou ateliê, o artesão produz mais de 40 mil peças por mês, fazendo da cidade um verdadeiro centro de exportação de peças figurativas, panelas de barro e filtros de água. Por ficar às margens do rio São Francisco, a cidade também desponta como atrativo turístico para quem gosta de lazer em contato com a natureza. As canoas to-to-tó e as seculares lavadeiras conferem um desenho bucólico à beira-rio. Os cânticos são entoados e cada um deles sabe uma lenda diferente sobre o Velho Chico. Como se pode perceber Santana do São Francisco é cultura e lazer.

Informações: Secretário de Turismo - Luiz Dantas Monteiro.

Fone: (79) 99687-1052