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Na sede municipal e nos arredores do município, antigos engenhos revivem o poderio dessa época. Não somente em Maruim, mas propriedades aristocratas canavieiras de outrora também resguardam a história de Sergipe nos municípios de Rosário do Catete, Siriri, Japaratuba, Riachuelo e Santo Amaro das Brotas.
Um exemplo do poderio econômico de Maruim no século XIX. A imponência da obra, hoje em ruinas, assemelha-se em arquitetura ao Palácio Olímpio Campos. Localizado em propriedade privada da família Franco e suas ruínas contam um Sergipe açucareiro, época de acúmulo de fortunas, casamentos feitos por interesses entre famílias para aumentar a quantidade de engenhos e muito poder econômico. O casarão colonial ao meio, as casas simples circundando-o, do lado esquerdo da edificação, a igrejinha em homenagem a Nossa Senhora do Rosário faz do engenho uma típica engenharia da época do açúcar nordestino. 

Relata a história que o engenho Pedras foi um dos mais importantes de Sergipe, no que tange a quantidade de terras e de escravos. O Engenho Pedras possuía à época mais quatro outros engenhos agregados – Unha de Gato, Vitória, Maria Teles e São Joaquim (que não existem mais). Datado do final do século XIX, a construção está bastante deteriorada, sem teto e com paredes em constante depreciação. A visita é feita com autorização da família e é necessário trafegar por uma estrada de terra entre canaviais, tão logo deixa a BR 101, após o trevo de acesso à Laranjeiras.